Por Victor Bastos
Mesmo com a indefinição a do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) para o candidato à Presidência, tudo indica que o governador de São Paulo, José Serra, é o nome mais indicado pelo partido para "A batalha de 2010". O governador de Minas Gerais, Aécio Neves, ainda não desistiu do sonho presidencial. Porém, pesquisas como principal favorito Serra Indicam como um "Gladiador".
No Partido dos Trabalhadores (PT), a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, é nome praticamente carimbado na arena petista. Porém, a força demonstrada pelo governador de São Paulo vem causando dores de cabeça na cúpula do partido. O "grande problema" é que Ciro Gomes (PSB) e Marina Silva (PV) também são prováveis candidatos, e que isso faz com votos sejam repartidos.
Na pesquisa nacional realizada pela Vox Populi, o governador paulista lidera com folga a corrida presidencial. Mais surpreendente, segundo a pesquisa, Serra leva ainda no primeiro turno. "Ele tem 40% das intenções de voto. E mais do que o dobro dos 15% obtidos por Dilma Rousseff E mais do que o triplo dos 12% registrados por Ciro Gomes. Marina Silva ficou com 5% ", demonstraram os números.
Outro fator que preocupa o PT é o crescimento de outro tucano. Pela primeira vez, Aécio Neves superou a ministra da Casa Civil. Apesar da diferença ser apenas de 1 ponto percentual e está dentro da margem de erro, o Partido dos Trabalhadores já está em alerta e deve começar em breve outras articulações para fortalecer o nome de Dilma.
Montando uma base do palanque
O município de Guarulhos, Região Metropolitana de São Paulo, foi palco No último final de semana do Encontro Nacional de prefeitos e vice-prefeitos do Partido dos Trabalhadores. Os gestores tiveram uma oportunidade de se aproximar da pré-candidata do PT à presidência, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff.
O intuito do evento era definir a base do palanque para a candidatura de Dilma Rousseff. São Paulo é o maior colégio eleitoral do País, e os adversários, os Tucanos, tem uma forte tradição no estado.
Com isso, o Partido dos Trabalhadores se ver forçado a iniciar no início do ano que vem a definição de quem sustentará a candidatura da ministra da Casa Civil. Isso ocorre, pois ainda não existe um consenso entre o PT e os partidos da base Aliada (PDT, PSB e PCdoB) para o nome do candidato a governador de São Paulo.
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